A influenciadora de direita Karol Eller, aos 36 anos, morreu na noite desta quinta-feira (12 de outubro), em São Paulo. A morte foi confirmada por políticos de direita nas redes sociais.
Ela teria cometido suicídio, segundo um post publicado no Instagram: "Corpo de Bombeiro, São Paulo: suicídio. Me perdoem [sic] por causar esta dor aos que me amam". Posteriormente, o story foi excluído.
Pouco antes, ela havia publicado nas redes sociais mensagens com afirmações como "perdi a guerra" e "lutei pela pátria".
Em setembro, a influenciadora havia iniciado um processo de renúncia à própria sexualidade, após retornar de um retiro religioso. Karol afirmou, em publicação nas redes sociais, ter "renunciado à prática homossexual", além de "vícios e desejos da carne", após voltar do evento.
Karol, prima de terceiro grau da cantora Cassia Eller, tinha 36 anos e, antes de se tornar influenciadora digital, chegou a ser promotora de eventos e relatava como era viver nos Estados Unidos (EUA).
Embora já tivesse se identificado publicamente como lésbica, a influenciadora já tinha expressado opiniões controversas em suas postagens, frequentemente criticando o que classifica como "vitimismo" no movimento LGBTQIAP+. Em um de seus vídeos, ela afirmou: "Não é porque um gay morreu assassinado que é homofobia."
Durante as eleições de 2022, Karol postou um vídeo de campanha do ex-presidente, no qual ela defendeu que Jair Bolsonaro não era homofóbico.
Lésbica e bolsonarista, ela foi exonerada no início do ano do cargo que tinha na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) após ter participado dos atos do dia 8 de janeiro.