Apenas duas capitais brasileiras escolheram mulheres para liderar suas prefeituras no último domingo, 27. Adriane Lopes, em Campo Grande (MS), e Emília Corrêa, em Aracaju (SE), serão as únicas prefeitas entre todas as capitais que irão assumir os postos em 2025.
Um levantamento da Consultoria Geral da Câmara dos Deputados revelou um aumento de dois pontos percentuais na presença feminina entre os eleitos de 2024, incluindo prefeitas e vereadoras, em comparação com 2020. Agora, elas representam 17,92% do total dos eleitos.
Adriane Lopes
Adriane Lopes, do PP, conquistou 51,45% dos votos e seguirá como prefeita de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Ela assumiu o cargo em 2022, após a renúncia de Marcos Trad, de quem era vice.
Adriane tem formação em Direito e Teologia e atuou em diversos projetos sociais, incluindo iniciativas voltadas à assistência médica de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ela também ajudou no desenvolvimento do Projeto Madrinha, que distribui kits de enxoval para mães de baixa renda.
Em seu perfil do Instagram, Adriane agradeceu o público pelos votos recebidos. “Hoje é um dia histórico para a nossa cidade. Sou a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande. Muito obrigada aos 222.699 campo-grandenses que confiaram no nosso projeto. Mas os 210.112 que não votaram com a gente, tenham a certeza de que trabalharei duro, a cada dia, para uma Campo Grande melhor também para vocês”.
Emília Corrêa
Em Aracaju, capital de Sergipe, Emília Corrêa, do PL, foi a primeira mulher eleita prefeita em 169 anos, alcançando 57,46% dos votos.
Aposentada como defensora pública, Emília foi vereadora de Aracaju em 2016, quando obteve mais de três mil votos. Em 2020, foi reeleita, destacando-se como a segunda vereadora mais votada da cidade.
No Instagram, Emília mostrou sua felicidade com o resultado da eleição. “Aracaju, muito obrigada por momentos indescritíveis, por ser raros. Nossa vitória foi linda! E agora, é hora de cuidar da nossa gente”, escreveu.