O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que a delação premiada de Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle Franco já foi homologada e seguirá em sigilo no STF.
O deputado federal Chiquinho Brazão (União) seria a razão pela qual a delação de Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco, foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). O colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, confirmou com fontes da Suprema Corte que o nome de Chiquinho foi citado por Lessa.
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O deputado é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), que, segundo o site Intercept Brasil, foi citado por Lessa como o mandante do crime. O nome de Domingos Brazão foi veiculado antes mesmo da homologação da delação, que estava no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro e ex-vereador da capital fluminense, Chiquinho Brazão ainda não se pronunciou sobre a divulgação de seu nome por parte do colunista.
Delação foi homologada
Nesta terça-feira, 19, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou que a delação premiada de Ronnie Lessa já foi homologada. "Nos levam a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro.
Segundo Lewandowski, a delação foi homologada depois ter passado por uma audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes. O ministro disse que não tem ciência do conteúdo da delação, que corre em sigilo, mas que, durante a audiência, Lessa confirmou “todos os termos da colaboração premiada”.
Lewandowski reafirmou que o processo segue em segredo de Justiça, pelas mãos de Alexandre de Moraes, no STF.
“É importante que se diga que o trabalho da polícia contou com a participação do Ministério Público Federal e Estadual”, disse.