Samara Felippo pede a expulsão de alunas acusadas de racismo contra a filha: "Não é um caso isolado"

A atriz relatou que duas alunas pegaram o caderno de sua filha, rasgaram páginas e escreveram frase de cunho racista

29 abr 2024 - 15h22
Resumo
A atriz Samara Felippo pediu a expulsão de duas alunas acusadas de racismo contra sua filha de 14 anos. O caso ocorreu na escola Vera Cruz, na zona oeste de São Paulo.
Samara Felippo contou que sempre conversa com as filhas sobre assuntos relacionados ao racismo
Samara Felippo contou que sempre conversa com as filhas sobre assuntos relacionados ao racismo
Foto: Reprodução: Instagram/sfelippo

A atriz Samara Felippo está pedindo a expulsão das duas alunas acusadas de racismo contra a sua filha de 14 anos. O caso teria acontecido na última segunda-feira, 22, na escola de alto padrão Vera Cruz, localizada na zona oeste de São Paulo. Samara relatou que duas alunas pegaram o caderno de sua filha, rasgaram páginas e escreveram uma frase de cunho racista.

“Sim, pedi expulsão das alunas acusadas pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste em relativizar. Fora a segurança e saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando a escola. Não é um caso isolado”, afirmou ao g1.

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A atriz expressou o desejo de que as alunas se conscientizem sobre o que fizeram. “Quero o bem delas, eu não quero o mal de ninguém. Só quero que não convivam no mesmo espaço, onde poderão futuramente humilhar novamente e ofender e cometer outros atos de racismo contra ela” contou ao site.

A atriz mencionou que foi sua filha quem solicitou uma reunião com as alunas, com o objetivo de compreender o motivo delas terem agido daquela maneira. “Ela foi super bonita, digna, forte, empoderada. Tentar olhar na cara delas, entender o motivo daquele ato tão agressivo, tão violento e explicar para elas que isso é crime, que ela sabe que isso é crime”, relatou.

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Ao g1, Samara disse ainda que sempre conversa com suas filhas sobre questões relacionadas ao racismo.

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“Desde sempre eu nomeei o racismo. Disse que o racismo poderia, infelizmente, visitá-las na vida delas. E acho que quando ela se prontificou para querer estar com as meninas, em uma sala, para entender o motivo que aquelas meninas tinham feito aquilo, perguntei na hora se ela estava forte para isso. E ela disse sim.”

No Instagram, a atriz compartilhou diversas mensagens de carinho e apoio que está recebendo, tanto nos comentários de suas publicações quanto em marcações de stories. “Minha solidariedade à família. Triste nossas crianças serem expostas a experiências tão dolorosas desde cedo. Triste e revoltante”, disse a professora e palestrante Bárbara Carine.

O Terra NÓS entrou em contato com a escola, mas não obteve retorno até o momento da publicação. O espaço segue aberto para futuras manifestações. 

Fonte: Redação Terra
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