Em processo de transição para o novo patrocinador máster, o Vasco escolheu estampar a logomarca do Observatório da Discriminação Racial no Futebol nas duas partidas da estreia em 2024. O fato tem a ver com o centenário da Resposta Histórica, de 1924, em que o clube foi decisivo no combate ao elitismo e ao racismo no futebol e na sociedade.
Assim, os times utilizaram, em ambos os jogos, o terceiro uniforme, que fez sucesso na temporada passada. O Vasco ainda publicou um vídeo reforçando sua posição. Símbolo recente da luta, o zagueiro Léo, autor do gol da vitória sobre o San Lorenzo, no Uruguai, falou sobre o tema.
"Quando você veste uma camisa do tamanho do Vasco da Gama, você tem que dar a vida e o seu melhor. Ainda mais pela causa que eu defendo muito, que me fez respeitar demais o clube. Então eu quero homenagear quem, em algum momento, passou por racismo, sofreu algum preconceito, como eu já sofri", destacou o jogador.
Expectativa pelo novo patrocinador
Em breve, o Vasco terá a EstrelaBet como patrocinador máster na camisa. A empresa chegou em um acordo com a SAF para pagar R$ 45 milhões por ano, desbancando a PixBet, que sai de cena. O clube vai receber, então, o dobro do contrato anterior.
Há, ainda, aditivos que podem fazer o valor chegar a R$ 55 milhões por temporada, o que superaria o São Paulo e, portanto, colocaria o Cruz-Maltino em quarto entre os maiores patrocínios do futebol brasileiro atualmente.
Na semana passada, um jogador vascaíno voltou a sofrer racismo durante a disputa da Copinha. O volante Lucas Eduardo, que entrou no segundo tempo da vitória sobre o Boavista, pelo Carioca, recebeu a medalha Pai Santana, em nome do combate ao racismo.
"Eu agradeço muito ao Vasco, porque mais do que um atleta, o Vasco me formou como homem, como homem e eu tenho muito orgulho de estar aqui", disse Lucas Eduardo, que recentemente completou 20 anos.
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