O pedido de defesa do ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro, que seria analisado nesta quarta-feira (2), foi adiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Este julgamento, com nova data prevista para 16 de agosto, pode destravar a análise do pedido do governo italiano para que o ex-jogador cumpra pena no Brasil. O adiamento ocorreu devido à ausência do relator, Francisco Falcão, que não pôde comparecer.
Robinho foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual, estupro coletivo contra uma jovem albanesa em uma boate. O crime ocorreu em 2013. Contudo, ao ser condenado, o jogador já estava em terras brasileiras, e o governo brasileiro não extradita brasileiros natos.
Com isso, o governo italiano solicitou ao Brasil analisar a prisão no país sul-americano. A defesa do ex-jogador solicitou os documentos originais do país europeu. O objetivo é postergar o processo.
Na mira do STJ, Robinho confirma participação
Conforme divulgação em áudios em um podcast feito pelo "Uol", Robinho já mudou a versão do crime em algumas oportunidades. Inicialmente, ele disse que não se relacionava com a vítima. Na sequência, contudo, ele reconheceu que fez sexo com a mulher.
"É, eu comi, pô! Porque ela quis. Aonde eu forcei a mina? Eu comi a mina, ela fez chupeta para mim e depois sai fora", diz Robinho para Ricardo Falco.
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