Os quatro suspeitos de pendurarem um boneco com o nome de Vini Jr em uma ponte de Madri, na Espanha, no dia 26 de janeiro deste ano estão proibidos de ir aos estádios da LaLiga, e não podem se aproximar ou se comunicar com o jogador. A medida cautelar foi definida pela justiça da espanhola após eles serem liberados.
As prisões ocorreram na manhã de terça-feira, 23, e os suspeitos são ligados à Frente Atlético, torcida organizada do Atlético de Madrid. O grupo responde por crime de ódio, e três deles já possuem antecedentes criminais.
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Após a prisão, eles se recusaram a depor para o juiz, e aguardam uma nova data para o julgamento. Caso sejam condenados, podem pegar até quatro anos de prisão.
Além deles, três homens foram identificados pela Polícia Nacional da Espanha após o episódio de insultos racistas contra Vinícius Junior no estádio Mestalla pelo Campeonato Espanhol. Eles foram capturados em Valência e depois também liberados. De acordo com a polícia, a investigação, que contou com a colaboração do Valencia Football Club, continua aberta para identificar outros possíveis autores de condutas semelhantes.
Após o crime, o Real Madrid denunciou à Procuradoria Geral do Estado crime de ódio de discrmininação racial contra o jogador. Uma análise dos vídeos do incidente também é feita pelo Ministério do Esporte da Espanha, por meio da Comissão Permanente contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância.
Racismo é crime. Saiba como denunciar:
Racismo é crime, com pena prevista de até 5 anos de prisão. Ao presenciar qualquer episódio de racismo, denuncie. Você pode fazer isso por telefone, ligando 190 (em caso de flagrante) ou 100 a qualquer horário; pessoalmente ou online, abrindo um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou em delegacias especializadas.
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