Tabata Amaral denuncia ameaças de estupro coletivo e de morte recebidas por e-mail

Parlamentar registrou boletim de ocorrência na Polícia Legislativa no Congresso e aguarda investigação do caso

18 out 2023 - 21h18
(atualizado em 19/10/2023 às 08h55)
No e-mail, o remetente diz que Tabata morrerá após sofrer um estupro coletivo
No e-mail, o remetente diz que Tabata morrerá após sofrer um estupro coletivo
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) publicou nas redes sociais uma ameaça de morte que diz ter recebido por e-mail. A parlamentar afirmou que desde que anunciou a intenção de concorrer na capital paulista tem recebido mensagens desse tipo. No e-mail, o remetente diz que Tabata morrerá após sofrer um estupro coletivo.

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"Desde que me apresentei como pré-candidata a prefeita, a gravidade e o número de ameaças que estamos recebendo se intensificaram. Esse é apenas um exemplo. Minha única resposta para essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar", disse a deputada nas redes.

A mensagem foi enviada no dia 3 de outubro às 21h18 e cita um termo em latim difundido na deep web para falar sobre atentados. A parlamentar registrou boletim de ocorrência junto à Polícia Legislativa, do Congresso Nacional.

A assessoria de imprensa de Tabata Amaral informou que esta não é a primeira vez que a parlamentar recebe ameaças. Em um dos casos, que ocorrem desde que a parlamentar assumiu o cargo na Câmara dos Deputados, pessoas próximas de Tabata precisaram andar com escolta armada.

Familiares da deputada federal também já receberam e-mails com ameaças. A pré-candidata a prefeita de São Paulo já recebeu carta com ameaças em sua própria casa. Em todos os casos, Tabata registrou boletim de ocorrência.

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Em Minas Gerais, três deputadas estaduais também receberam ameaças de morte por e-mail. A Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizaram busca e apreensão em uma operação que tenta encontrar os autores dos crimes cometidos contra Beatriz Cerqueira (PT), Lohanna França (PV) e Bella Gonçalves (PSOL). Mesmo depois disso, Lohanna voltou a ser ameaçada.

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