O técnico de enfermagem, suspeito de estuprar uma paciente no Hospital São Luiz Anália Franco, na capital paulista, se entregou à polícia na noite de segunda-feira, 26. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP).
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O homem tinha um mandado de prisão temporária em aberto e estava foragido. O nome do suspeito não foi divulgado. De acordo com a SSP, a investigação do caso prossegue pelo 30° Distrito Policial (Tatuapé).
Conforme o SBT News, o suposto crime aconteceu no final de julho. A paciente foi internada para tratar uma fibromialgia --síndrome que se manifesta com dor em todo o corpo, principalmente na musculatura.
Imagens obtidas pela emissora mostram o técnico de enfermagem entrando no quarto para dar medicamento à mulher após ela ter passado por um procedimento e ainda estar sob efeito de sedação. Na sequência, ele aparece segurando a paciente pelos cabelos e a obriga a entrar no banheiro. Após estuprar a mulher, ele sai do quarto e vai direto para outro banheiro, que fica no corredor do hospital.
De acordo com o SBT, durante a investigação, peritos encontraram vestígios de sêmen no uniforme usado pelo funcionário do hospital. Dentro do banheiro, também foram encontradas mechas de cabelo da vítima.
O Hospital São Luiz Anália Franco informou, por meio de nota ao Terra, que o técnico de enfermagem foi demitido. "O profissional citado não faz parte do quadro de funcionários da unidade. Ele foi sumariamente demitido após o ocorrido. O Anália Franco informa ainda que está colaborando integralmente com as investigações das autoridades e oferecendo todo o apoio à família e à paciente envolvida", disse.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestações.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
Saiba mais sobre como denunciar aqui.
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