A vitória do Flamengo sobre a Universidad Católica, no Chile, ficou marcada por mais uma sequência de atos racistas e agressões à torcida brasileira. Rubro-negros que acompanharam o duelo no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, foram alvos de torcedores chilenos.
Em um dos vídeos, é possível ver um torcedor da Universidad Católica atirando na direção do local destinado aos flamenguistas um sinalizador. Também há relatos de ataques com pedras e garrafas. Uma criança foi atingida por uma pedra e ficou com o rosto ferido.
Somente nesta semana, três casos de racismo e agressões foram observadas contra torcedores de equipes brasileiras. Na terça-feira, um argentino foi detido em São Paulo após imitar um macaco durante o jogo entre Corinthians e Boca Juniors. Na quarta, palmeirenses foi alvos de racismo por parte de um torcedor do Emelec, no Equador.
Até o momento, a Conmebol não anunciou qualquer tipo de punição aos clubes e torcedores que cometeram injúria racial e qualquer outro tipo de agressão ao longo desta edição da Copa Libertadores.
FLAMENGO PEDE PROVIDÊNCIAS
O Flamengo se manifestou, por meio de suas redes sociais, para pedir que medidas efetivas sejam tomadas por clubes e Conmebol diande da escalada de casos de racismo contra torcedores brasileiros ao longo da atual edição da Copa Libertadores.
"Na noite desta quinta-feira, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, no Chile, aconteceram cenas lamentáveis de racismo, lançamento de pedras, garrafas e sinalizadores (uma criança foi ferida) da torcida adversária em direção aos torcedores rubro-negros, durante a partida entre Universidad Católica e Flamengo, pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores. Não aguentamos mais isso! Medidas severas precisam ser tomadas", afirmou em nota o clube carioca.