Uma mulher de 35 anos e marido foram atacados por um grupo de sete homens no estado de Jharkhand. Polícia detém quatro suspeitos, buscas pelos demais continuam. Uma turista brasileira de 35 anos foi vítima de um estupro coletivo no nordeste da Índia e seu marido foi severamente espancado pelo mesmo grupo na sexta-feira (01/03), segundo relatos das vítimas e da polícia local.
A polícia afirmou que todos os envolvidos foram identificados e que quatro já estão detidos e confessaram os crimes. Segundo o relato da brasileira, ela e o marido foram atacados por sete homens. Um exame médico confirmou que houve estupro, afirmou um investigador ao jornal indiano Times of India.
A brasileira, que também tem a cidadania espanhola, foi transferida para uma casa oficial do governo indiano, enquanto continuam as investigações e as buscas pelos demais suspeitos do ataque. Neste domingo, ela e o marido, que é espanhol, compareceram a um tribunal indiano para prestar depoimento perante um juiz.
O casal passou a primeira noite após o ataque recebendo tratamento médico num hospital e foi transferido na noite de sábado para uma casa oficial do governo regional em local não revelado, para a segurança deles, informou a agência de notícias EFE.
"Colocaram uma faca na minha garganta"
O casal, que viaja há vários meses para percorrer a Índia de moto e tinha como destino final o Nepal, montou uma barraca para passar a noite no distrito de Dumka, uma área remota no estado de Jharkhand, perto de uma delegacia de polícia. Lá, segundo relataram, um grupo de homens os atacou por volta da meia-noite de sexta-feira.
"Eles nos atacaram na tenda, nos espancaram, colocaram uma faca na minha garganta dizendo que iam nos matar, e sete homens a estupraram", relatou o marido, que é espanhol, numa gravação de vídeo feita no hospital em que receberam tratamento.
Sua esposa, que o acompanha na gravação, com hematomas em todo o rosto, acrescentou que também foram assaltados, mas. "tínhamos muito pouco, o verdadeiro motivo deles era me violentar".
A polícia pediu às vítimas que evitassem declarações públicas para não afetar a investigação, e o casal solicitou expressamente para não ser identificado.
as/av (EFE, ots)