O amor é uma força transformadora, capaz de romper barreiras e resistir. Com o mote “nosso amor é resistência”, a Vivo celebra as múltiplas formas do amor negro, colocando-o no centro de discussões sobre resistência, identidade e transformação social.
Em um mundo onde o racismo estrutural e a herança colonial tentaram apagar e desvalorizar as identidades negras, o amor afrocentrado surge como espaço de fortalecimento e reparação das narrativas que foram, ao longo dos anos, invisibilizadas.
Para entender a relevância desse tema, durante o mês de novembro, é importante que levantemos um ponto de vista histórico sobre a maneira como os corpos negros foram marcados pela desumanização e o não merecimento de afeto. Diante disso, ainda hoje, muitas pessoas negras não se veem no papel de serem dignas de serem amadas ou capazes de retribuir o amor.
Dessa maneira, o amor entre pessoas negras, seja em relações românticas ou num contexto mais amplo de coletividade, cria um espaço seguro para celebrar vivências e construir referências positivas. É como a autora e ativista antirracista, bell hooks, afirma no livro Vivendo de Amor: “Quando conhecemos o amor, quando amamos, é possível enxergar o passado com outros olhos; é possível transformar o presente e sonhar o futuro. Esse é o poder do amor. O amor cura.”
Na campanha Amores Pretos, da Vivo, o ponto de partida da reflexão é o lançamento de um curta-metragem que coloca o amor negro como protagonista. O filme mostra desde a emoção do primeiro encontro até as sutilezas na construção de uma relação entre um casal negro. Por meio de uma narrativa emocionante, o vídeo enaltece a potência do amor mostrando como suas diferentes nuances – sejam românticas ou não – podem atuar como uma força propulsora para construir novas realidades.
Quando você pensa num casal apaixonado, você pensa num casal negro? Se sua resposta for não, essa é a importância da provocação da campanha. Ampliar a visibilidade e contribuir para o aumento da representatividade desses amores é um passo importante como sociedade. Uma vez que possibilita que diferentes imaginários sociais sobre o amor, como o caso do amor afrocentrado, ganhem espaço nas narrativas sociais.
Diante dessa perspectiva, a Vivo também utilizou seu patrocínio do Afropunk, maior festival de cultura negra do mundo, para exaltar a beleza e pluralidade dos amores pretos. Ao longo dos dias de festivais, os amores reais entre pessoas negras foram fotografados e ocuparam os OOH da cidade de Salvador, onde aconteceu o festival. Num movimento real e encantador sobre ocupação de espaços e, principalmente, representatividade.
Amores Pretos é um manifesto sobre o poder do amor e traz à tona a riqueza das experiências negras como essenciais para um mundo com mais diversidade. Celebrar o amor negro é reconhecer sua importância como força de resistência, capaz de enfrentar preconceitos e de redesenhar dinâmicas na sociedade.