Após preparador físico do Universitario ser preso acusado de cometer atos racistas em partida contra o Corinthians, na Neo Química Arena, na última terça-feira (11), o time peruano defendeu o profissional e classificou o episódio como "inadmissível, humilhante e ultrajante". O clube também se manifestou contra as autoridades brasileiras.
- Nas últimas horas, a honra de um profissional do nosso clube foi manchada. Sebastián Avellino foi tratado como criminoso no Brasil, passando a noite em uma prisão, o que consideramos um ato inadmissível, humilhante e ultrajante - diz trecho do comunicado.
- Repudiamos esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias.
O Universitario também apresentou sua versão do episódio ocorrido no fim da partida contra o Corinthians.
- Ao longo do jogo um grupo de adeptos da equipe local lançou insultos e cuspiu nos nossos jogadores e equipe técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram insultos, ao final do jogo, acusaram o preparador físico de atos discriminatórios. Essa acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo.