Lucas Eduardo, atleta da equipe sub-20 do Vasco, foi homenageado pelo clube nesta segunda-feira (15). O jogador, que escreveu um posicionamento firme nas redes sociais após alegar ter sido vítima de racismo em jogo da Copinha, recebeu a Honraria Pai Santana, criada pelo Cruz-Maltino para reconhecer a luta antirracista, das mãos do presidente Jorge Salgado. O gesto aconteceu durante a inauguração do Anfiteatro Clementina de Jesus, no Colégio Vasco da Gama, do qual Lucas é ex-aluno.
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7 tipos de racismo para não reproduzir
"Eu me sinto honrado de estar aqui. Vocês sabem que passei por uma confusão difícil de falar, mas agradeço muito ao Vasco. O Vasco não me formou apenas como atleta, mas também como homem. Eu tenho muito orgulho de estar aqui", disse o jogador.
Em postagem nas redes sociais, Lucas Eduardo relatou que ouviu gritos de "macaco" de torcedores, além de ter sido atingido por uma garrafa, após a equipe vascaína ser derrotada pelo Vitória, no sábado (13), em Guarulhos (SP). Antes de a honraria ser entregue, o vice-presidente do Vasco, Carlos Osório, direcionou palavras de apoio ao jovem jogador.
"O Vasco não aceita isso (racismo). Você é o Vasco, e o Vasco somos todos nós. Nós nunca aceitaremos calados qualquer ato racista, de preconceito ou discriminação. Essa é a nossa casa, esses são os nossos valores", falou o dirigente.
RELATO DE LUCAS EDUARDO
INAUGURAÇÃO DO ANFITEATRO
O anfiteatro Clementina de Jesus foi construído para que os alunos do Colégio Vasco da Gama possam assistir a filmes, peças e palestras. Ao lado, também foi inaugurado o muro grafitado de personalidades vascaínas, que homenageou celebridades cruz-maltinas como Martinho da Vila, Paulo Gustavo e Casimiro. O painel foi obra do artista Marcelo Drop. Veja abaixo.
A cerimônia de inauguração também contou com a presença do ex-goleiro Carlos Germano e de Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite.
