O atacante Vinicius Junior se manifestou na noite deste sábado, 17, sobre a denúncia de racismo feita pelo seu amigo e assessor, Felipe Silveira, pouco antes do início da partida entre Brasil e Guiné, no estádio Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, na Espanha.
"Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste, em todos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos", iniciou Vini em mesagem publicacada em rede social.
O camisa 10 da Seleção ainda cobrou acesso as imagens das câmeras de segurança, que registraram o incidente. "Mas pra deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmeras de segurança?", questionou.
Felipe passava pela catraca do estádio quando foi abordado por um segurança que, na sequência, teria mostrado uma banana para ele e falado: Mãos para cima, essa daqui é minha pistola para você". Revoltados com a situação, outros membros da equipe de Vini Jr. que estavam com Felipe chamaram a polícia.
A partida entre Brasil e Guiné fazia parte de uma ação para promover a luta antirracista. Foi a primeira em 109 anos de história que o time canarinho entrou em campo com uma camisa negra. Apenas no segundo tempo, a Seleção voltou a usar o tradicional uniforme amarelo, mas com o lema "com o racismo não tem jogo".
Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste, em todos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos. Mas pra deixar tudo público, pergunto… https://t.co/41RIJIJiuZ
— Vini Jr. (@vinijr) June 17, 2023