A violência contra a mulher é uma situação global grave, que atinge milhões de mulheres em todo o mundo. Compreender as diferentes formas desse crime, entender a extensão do problema e saber como denunciar são passos cruciais para combater essa violência.
O que é
A violência contra a mulher é qualquer ato que cause dano físico, sexual, psicológico ou econômico a uma mulher simplesmente por ela ser mulher. Isso inclui agressões físicas, abuso verbal, coerção sexual, controle financeiro e muito mais. É uma violação dos direitos humanos e pode ocorrer de diversas formas.
Tipos de violência
Entre os tipos de violência contra a mulher, encontramos a violência física, que envolve agressões físicas diretas, como socos e chutes. Além disso, há a violência sexual, que inclui atos como o estupro e a coerção sexual. A violência psicológica é outra forma comum, onde ameaças e abusos emocionais são empregados para controlar a vítima. Ainda há a violência patrimonial e moral.
Dados sobre violência contra a mulher
Esses tipos de violência contra a mulher não são apenas conceitos abstratos, eles têm impactos reais nas vidas das mulheres em todo o mundo. De acordo com dados apurados pelo Datafolha para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 50.962 mulheres foram vítimas de violência diariamente em 2022 no país. O levantamento também apurou que todas as formas de violência contra a mulher apresentaram aumento.
Como denunciar
Diante desses dados alarmantes, é fundamental que qualquer forma de violência contra a mulher seja denunciada. A denúncia é um passo crucial para interromper esse ciclo de abuso e pode ser feita presencialmente em uma delegacia ou por telefone, ligando para a Polícia (190), para a Central de Atendimento à Mulher (180) e, também, para o Disque Direitos Humanos (100).
Entretanto, em alguns casos, as mulheres precisam fazer isso na "surdina", sem que os agressores percebam. Por isso, elas podem usar o sinal vermelho, que consiste em um "X" vermelho na palma da mão, usado para pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias. Outras formas de fazer isso é pedir o drink falso que os bares disponibilizam para que as vítimas denunciem e ligar para a polícia pedindo "pizza".