A modelo e estudante de medicina Stefanie Cohen publicou em suas redes sociais um desabafo sobre o quarto pedido de prisão do empresário Thiago Brennand, solicitado pela 30ª Vara Criminal de São Paulo nesta terça-feira, 07.
"Estou vivendo, tentando não lembrar de tudo que aconteceu comigo, mas é muito difícil. E eu ainda tive sorte de não ter ficado em cárcere privado como tantas outras", afirmou Stefanie em seus stories no Instagram.
Em entrevista para o Fantástico e para o jornal Folha de S. Paulo, a modelo afirmou que teve drogas colocada em sua bebida por Brennand e foi esuprada por ele. Também houve uma tentativa de levá-la para uma fazenda, mas ela escapou com a ajuda da mãe. Stefanie não denunciou na ocasião porque o empresário filmou o estupro e ameaçou torná-lo público.
O caso que Stefanie se refere de cárcere privado é o das 11 denúncias investigadas pelo Ministério Público de São Paulo, em Porto Feliz, interior do estado, onde Brennand teria estuprado as mulheres e as tatuado à força com suas iniciais, assim como fazia com objetos.
Agressões a mulheres e ao filho
Thiago Brennand responde a processos por estupro, registro não autorizado da intimidade sexual, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal, além de lesões corporais e agressões psicológicas contra mulheres.
O empresário chegou a ser preso no ano passado, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em cumprimento a uma decisão da Justiça de São Paulo. Ele pagou fiança, foi solto e continua fora no Brasil, aguardando o processo de extradição.
No desdobramento mais recente do caso, um ex-funcioário de Brennand revelou que ele espancava o filho, com então 6 anos de idade, com socos e cotoveladas, além de usar uma máquina de choque na criança.