Xamã visita comunidade indígena Pataxó para casamento de amigos

Cantor esteve na Reserva da Jaqueira para apoiar os amigos Samela Sateré Mawe e Tukumã Pataxó, ativistas e influenciadores digitais

3 ago 2023 - 14h24
(atualizado às 14h52)
Xamã já havia visitado, em junho, a Coroa Vermelha, região em Porto Seguro que já foi uma das aldeias mais influentes da região
Xamã já havia visitado, em junho, a Coroa Vermelha, região em Porto Seguro que já foi uma das aldeias mais influentes da região
Foto: Lucas Nogueira / The Music Journal

Nesta semana, o cantor Xamã esteve na Reserva da Jaqueira, da etnia Pataxó, localizada em Porto Seguro, extremo sul da Bahia, para participar da cerimônia tradicional do casamento de Samela Sateré Mawe e Tukumã Pataxó, ativistas da causa indígena e amigos do artista.

Tukumã Pataxó é comunicador indígena e representante do movimento dos direitos indígenas no Brasil, atuando como diretor de comunicação da Associação de Jovens Indígenas Pataxó. Ele também é chefe de cozinha e influenciador digital, com mais de 200 mil seguidores no Instagram, onde revela a cultura e os saberes do seu povo. Pelas redes, Tukumã compartilhou diversos momentos da cerimônia do casamento na tradição Pataxó com os diferentes rituais que a compõem.

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Samela Sateré Mawe também é comunicadora indígena e influenciadora digital, sendo uma importante liderança indígena e ativista. Em 2021, ela participou da COP26, na Escócia, e se juntou à organização Fridays For Future Brasil, criada pela sueca Greta Thunberg, e se descobriu ativista climática.

Samela cresceu dentro da Associação de Mulheres Indígenas Sateré Mawé, entidade criada por Zenilda Sateré, sua avó, em Manaus, Amazonas. Hoje, integra também a equipe de comunicação da Apib e da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga).

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A Aldeia Jaqueira, onde o casamento de Samela e Tukumã está sendo realizado esta semana, é a mais preservada mata adentro e também realiza visitas turísticas para a população geral se conectar com a cultura indígena. Lá acontece a ARAGWAKSÃ, festival da comunidade indígena pataxó que dura três dias e representa a luta e a resistência da comunidade e tem como objetivo o fortalecimento da cultura por meio de danças e cantos, rituais sagrados e diversas atividades.

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Valorizando a conexão com sua ancestralidade, Xamã já havia visitado, em junho, a Coroa Vermelha, região em Porto Seguro que já foi uma das aldeias mais influentes da região e hoje reúne a reserva indígena Pataxó.

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