YouTube corta monetização de canal de comediante Russell Brand após acusações de abuso sexual

Segundo denúncias, quatro mulheres acusaram Brand, de 48 anos, de agressões sexuais, incluindo um estupro, entre 2006 e 2013

19 set 2023 - 09h59
(atualizado às 10h36)
Brand, 48 anos, disse no sábado que nunca havia feito sexo não consensual
Brand, 48 anos, disse no sábado que nunca havia feito sexo não consensual
Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett

O YouTube disse nesta terça-feira que impediu o ator e comediante britânico Russell Brand de ganhar dinheiro com seu canal na plataforma depois que ele foi acusado de uma série de agressões sexuais.

Brand, que já foi um dos comediantes e radialistas mais famosos do Reino Unido, disse no sábado que nunca teve relações sexuais não consensuais.

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A decisão ocorreu após o jornal Sunday Times e o documentário "Dispatches", do Channel 4 TV, noticiarem que quatro mulheres acusaram Brand, de 48 anos, de agressões sexuais, incluindo um estupro, entre 2006 e 2013.

A polícia de Londres disse na segunda-feira que, desde a divulgação, recebeu uma alegação de agressão sexual que datava de 2003.

O YouTube informou que suspendeu a monetização do canal de Brand depois que ele violou a política da plataforma de responsabilidade do criador.

"Se o comportamento de um criador de conteúdo fora da plataforma prejudicar nossos usuários, funcionários ou ecossistema, tomaremos medidas para proteger a comunidade", disse um porta-voz do YouTube.

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Brand publicou uma mensagem em vídeo nas mídias sociais no sábado para negar as "alegações criminais muito sérias" horas antes de serem publicadas.

"Essas alegações se referem à época em que eu estava trabalhando no 'mainstream', quando eu estava nos jornais o tempo todo, quando eu estava no cinema. E, como já escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo", disse Brand.

"Agora, durante esse período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais", acrescentou Brand.

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