Um acidente dentro do ‘globo da morte’ de um circo que se apresentava em Colatina, no Espírito Santo, deixou três motociclistas feridos e interrompeu uma das sessões na noite desta terça-feira, 15. Um vídeo mostra o exato momento, que deixou o público que assistia assustado. Apesar dos ferimentos, as vítimas passam bem.
O caso ocorreu por volta das 18h, na segunda sessão do dia. Os cinco motociclistas estavam dentro do globo, quando a corrente de uma das motos quebrou. Nas imagens, é possível ver o primeiro deles caindo, e logo em seguida, os outros dois, que se desequilibraram com o problema mecânico. Ao perceber o acidente, a plateia grita.
Acidente em 'globo da morte' deixa motociclistas feridos; pic.twitter.com/ZF4LcFHdtu
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) November 16, 2022
Em entrevista à TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, um dos motociclistas envolvidos, Isley Cavalcante, contou que isso já aconteceu outras vezes.
“A maioria dos acidentes que acontecem em ‘globos da morte’ não são por falha humana, 98% são por falha mecânica, porque é uma máquina. A gente, que é ser humano, se está bem, vai dormir e acorda gripado, com uma máquina, por mais manutenção que você faça, ainda mais dentro de um ‘globo da morte’, a pressão é muito grande. Já aconteceu de quebrar a corrente, de estourar pneu, estourar raio, é máquina, infelizmente, a gente não tem como garantir que nada vai acontecer", explicou.
Logo após a queda, os motociclistas que continuaram que não caíram precisaram ficar rodando até que todos conseguissem sair de dentro da atração. "Se acontece um acidente como esse, a gente tem que levantar, arrastar as motos para um canto, para os outros descerem. Ficaram dois rodando, porque caíram três", afirmou Isley.
Os rapazes tiveram apenas escoriações, e uma das motos ficou danificada. Logo após o acidente, a sessão foi encerrada, mas na mesma noite, as apresentações foram retomadas.
"A gente trabalha com isso desde pequeno, aprende desde pequeno. Independente das quedas, dos machucados, a gente vai se levantar e continuar, porque essa é a nossa vida, a nossa cultura, a nossa tradição. A gente vai continuar, e se Deus quiser, não pretendemos parar nunca”, finalizou.