Bolsonaristas fizeram hoje um ato na Avenida Paulista, em São Paulo em protesto pela morte do detento Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. No ato, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro fizeram críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e ao STF, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes.
Vestindo camisas nas cores verde e amarelo, o grupo de bolsonaristas ocupou o quarteirão em frente ao Museu de Arte de São Paulo, por volta das duas horas da tarde. Em um carro de som estavam políticos como o senador Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP).
Para dar força à manifestação, usuários do X (antigo Twitter) subiram a tag "#PorJusticaNaPaulista", que chegou aos assuntos mais comentados deste domingo. Bolsonaristas também fizeram manifestações no Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador.
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Buzinaço #ForaLula em Florianópolis agora. O povo de volta pras ruas! Ninguém mais aguenta esse desgoverno comunista. #JusticaPorCleriston #PorJusticaNaPaulista #ForaLula #ForaLulaeSuaQuadrilha pic.twitter.com/iiS8Ppv15B
— Jota Siqueira 🇧🇷🇮🇱 (@JotaFloripa) November 26, 2023
Em resposta ao grupo de bolsonaristas, na mesma rede social a trend #Bolsonaromorreu também logo ficou entre os destaques.
Flopou! Meia dúzia de gados pingados kkkk
BOLSONARO MORREU politicamente.
— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) November 26, 2023
Morte na Papuda
Cleriston Pereira da Cunha morreu na manhã da última segunda-feira (20) nas dependências da Penitenciária da Papuda, em Brasília. O réu, preso pelos atos do 8 de Janeiro, teve um mal súbito enquanto tomava um banho de sol. Segundo a administração do presídio, socorristas realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, porém, ele não resistiu.
Cleriston foi preso no Senado durante os eventos do 8 de Janeiro. Segundo a defesa, o acusado não participou dos atos: ele apenas entrou no Congresso para 'se proteger' das bombas de gás lançadas pelos policiais que reprimiram os atos de bolsonaristas e atos terroristas, como a invasão de prédios públicos em Brasília e vandalismo em prédios públicos.