Aumenta urgência na busca por sobreviventes de forte terremoto no Tibete

8 jan 2025 - 09h57

Mais de 400 pessoas presas em escombros deixados pelo terremoto que atingiu o Tibete foram resgatadas, informaram as autoridades chinesas nesta quarta-feira, com um número desconhecido ainda desaparecido em meio ao clima gelado, um dia depois que um forte tremor abalou o sopé do Himalaia.

O epicentro do terremoto de magnitude 6,8 de terça-feira, um dos tremores mais poderosos da região nos últimos anos, foi localizado em Tingri, no Tibete da China, cerca de 80 km ao norte do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo. O tremor também abalou edifícios nos vizinhos Nepal, Butão e Índia.

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Vinte e quatro horas após o tremor, as pessoas presas sob os escombros teriam suportado uma noite com temperaturas abaixo de zero, aumentando a pressão sobre as equipes de resgate que procuram sobreviventes em uma área aproximadamente do tamanho do Camboja.

As temperaturas na região de alta altitude caíram para 18 graus Celsius negativos durante a noite. As pessoas presas ou sem abrigo correm o risco de hipotermia rápida e podem sobreviver por apenas cinco a dez horas, mesmo que não estejam feridas, segundo especialistas.

Imagens transmitidas pela televisão estatal CCTV mostraram famílias amontoadas em fileiras de tendas azuis e verdes rapidamente erguidas por soldados e trabalhadores humanitários em assentamentos ao redor do epicentro, onde centenas de tremores secundários foram registrados.

Sabe-se que pelo menos 126 pessoas morreram e 188 ficaram feridas no lado tibetano, informou a emissora estatal CCTV. Não foram registradas mortes no Nepal ou em qualquer outro lugar.

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O terremoto foi tão forte que parte do terreno ao redor do epicentro deslizou até 1,6 metro em uma distância de 80 km, de acordo com uma análise do Serviço Geológico dos Estados Unidos.

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