O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento na Casa Branca neste domingo (14) sobre o atentado contra o candidato e ex-presidente dos EUA, Donald Trump; ambos são adversários na corrida presidencial.
"Uma tentativa de assassinato vai contra tudo o que defendemos como nação, tudo mesmo. Isso não representa quem somos como país. Isso não é a América, e não podemos permitir que isso aconteça. A união é o objetivo mais difícil de alcançar, mas nada é mais importante do que isso", disse o presidente, que também deve fazer outro pronunciamento mais tarde, às 21h no horário de Brasília.
Biden telefonou para Trump
Nesta tarde, Biden teve uma reunião com autoridades de segurança e, no sábado (13), conversou brevemente por telefone com Trump. As informações foram confirmadas pela Casa Branca.
"Tivemos uma conversa rápida, porém boa com ele [Trump]. Estamos rezando por ele e sua família", esclareceu o presidente neste domingo.
Biden mencionou também que as autoridades de segurança responsáveis ainda não possuem informações sobre as razões do atirador (Thomas Crooks), apesar de já saberem sua identidade. Ele pediu a todos que evitassem fazer suposições sobre os motivos ou afiliações partidárias do suspeito.
Em um comunicado, o governo norte-americano disse que Biden também conversou com o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e com o prefeito de Butler (cidade onde Trump estava fazendo um comício), Bob Dandoy.
"Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la", disse Biden, no sábado (13) após o atentado.
I have been briefed on the shooting at Donald Trump's rally in Pennsylvania.
I'm grateful to hear that he's safe and doing well. I'm praying for him and his family and for all those who were at the rally, as we await further information.
Jill and I are grateful to the Secret…
— President Biden (@POTUS) July 13, 2024