Bloqueios não afetam abastecimento de combustíveis, diz ANP

Há protestos em andamento em 14 Estados, mas bloqueio de tráfego promovido por caminhoneiros se restringe a BA, MA, MG, MS e SC, segundo PRF

9 set 2021 - 14h09
(atualizado às 14h49)
Caminhoneiros protestam na rodovia Régia Bittencourt na altura da cidade de Embu das Artes, no Estado de São Paulo
09/09/2021 REUTERS/Carla Carniel
Caminhoneiros protestam na rodovia Régia Bittencourt na altura da cidade de Embu das Artes, no Estado de São Paulo 09/09/2021 REUTERS/Carla Carniel
Foto: Reuters

O bloqueio de rodovias federais promovido por caminhoneiros ainda não afetou o abastecimento de combustíveis no País e, segundo fontes do segmento de distribuição, o movimento está perdendo força e já não preocupa como ontem, quando os protestos se intensificaram após os atos do 7 de Setembro. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diz que não há risco de faltar produtos como gasolina, óleo diesel e gás de cozinha.

A agência enviou, ontem à noite, um ofício às distribuidoras de combustíveis pedindo que elas informassem se estavam tendo problemas com as paralisações de caminhoneiros e teve a resposta de que o cenário ainda não é tão crítico.

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"As informações recebidas até o momento (início da tarde desta quinta-feira) não trazem nenhuma ameaça ao abastecimento de combustíveis. Foram registrados alguns atrasos pontuais nas entregas, mas esses problemas estão sendo superados com a desobstrução das vias", informou o órgão regulador, por meio de sua assessoria de imprensa.

O abastecimento de gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo) está lento, mas também não parou. Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), Sérgio Bandeira de Mello, as empresas estão com dificuldade em vários pontos, mas alguns bloqueios estão se desfazendo e ajudando a aliviar o abastecimento. "É cedo para falar em desabastecimento", afirmou ele, acrescentando que a situação não deixa de ser preocupante e que os custos das empresas devem aumentar com os protestos.

Os bloqueios de rodovias cresceram ontem, em seguida às manifestações promovidas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia da Independência.

O Ministério da Infraestrutura informou haver, no fim da manhã, paralisações em 14 Estados, "com abordagem a veículos de cargas" e bloqueios em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e Maranhão.

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O Ministério também informou que corredores logísticos foram liberados pela PRF em: Minas Gerais, na BR-040; Rio de Janeiro, na BR-116 (Dutra/Barra Mansa) e BR-040 (Reduc); Espírito Santo, na BR-101; Paraná, na BR-376 e Goiás, em Anápolis, na BR-153.

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