Revelações sobre uma tentativa de golpe na política brasileira depois das eleições de 2022, Jair Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal, e o encontro de líderes mundiais no Rio de Janeiro. Confira o que foi destaque na semana:
Investigações da Polícia Federal
A Polícia Federal descobriu os planos de um grupo de militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
O relatório da pf aponta a elaboração e também a impressão do plano "Punhal Verde e Amarelo" no Planalto, que seria realizado em 15 de dezembro de 2022, ou seja, depois da vitória de Lula.
Na operação desta semana, quatro "kids pretos" e um policial foram presos preventivamente. São eles: o general Mário Fernandes, os militares Hélio Ferreiro Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, e o policial Wladimir Matos Soares.
Bolsonaro indiciado
Mas a lista dos envolvidos vai além. No inquérito da PF sobre a tentativa de golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado, junto com outros 36 acusados. Entre eles estão Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Braga Netto, ex-ministro da defesa do governo Bolsonaro.
O relatório conclui que Bolsonaro comandou o plano, enquanto o planejamento ficou sob responsabilidade de Braga Netto. Em entrevista ao g1, o advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, chegou a afirmar que o ex-presidente sabia sobre o plano, mas recuou.
O inquérito vai passar pelo STF e pela procuradoria-geral da república. Em seguida, os ministros do STF irão determinar se os acusados são réus e, posteriormente, se são culpados ou não. O julgamento deve ocorrer em 2025 para não coincidir com o calendário eleitoral de 2026.
Líderes mundiais no Brasil
Enquanto a investigação se desenrolava, o Brasil foi sede da Cúpula do G20. Depois de se reunir com líderes das maiores economias mundiais, Lula lançou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que visa alocar fundos para crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade.
Mesmo tendo concordado com a declaração final, a Argentina chamou a atenção pelas várias manifestações de oposição, ameaçando a conclusão das declarações coletivas. O clima de tensão ficou aparente na foto em que Javier Milei e Lula tiraram juntos, sem sorrir e sem se tocar.
Quem também chamou a atenção foi a Janja. Em um dos painéis da programação paralela da cúpula, a primeira dama soltou uma ofensa para Elon Musk, dono do X que foi convidado por Donald Trump para fazer parte do futuro governo dos Estados Unidos. Lula chegou a corrigir indiretamente a fala durante um dos seus discursos, afirmando que não se deve xingar ninguém.