Bolsonaro liga para familiares de petista morto e reclama de politização da esquerda

"A esquerda politizou o negócio", disse o presidente em chamada de vídeo intermediada por deputado

13 jul 2022 - 14h50
(atualizado às 15h16)
Bolsonaro liga para familiares de petista morto no Paraná
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma chamada de vídeo com familiares do petista Marcelo Arruda, morto pelo bolsonarista Jorge Guaranho em Foz do Iguaçu, no Paraná, e disse que a esquerda tenta 'politizar' o caso e que a imprensa quer 'desgastar' seu governo.

A conversa ocorreu nesta terça-feira, 12, com dois irmãos de Arruda, alinhados ao governo, que não estavam presentes na festa em que ocorreu o assassinato.

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Bolsonaro liga para familiares de petista morto e reclama de politização da esquerda
Bolsonaro liga para familiares de petista morto e reclama de politização da esquerda
Foto: Reprodução / @guilhermeamado/Twitter

"A esquerda politizou o negócio", disse Bolsonaro na chamada de vídeo intermediada pelo deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que há cerca de três meses disse que receberia Lula (PT) ''à bala'' no Rio de Janeiro.

"A possível vinda de vocês a Brasília, se concordarem, qual é a ideia? É ter uma coletiva de imprensa para falar o que aconteceu... eu faria isso para vocês terem a imprensa na frente de vocês para mostrar o que aconteceu", acrescentou.

Antes, em conversa com apoiadores, Bolsonaro ressaltou que o bolsonarista que disparou contra Arruda foi ''chutado por petistas'' na festa após ser baleado.

Veja discussão antes de assassinato de petista por bolsonarista no Paraná
Foto: Reprodução / @101_fronteira/twitter

Entenda o caso

O policial penal Jorge José Guaranho matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do Partido dos Trabalhadores. Ao invadir o salão de festas em Foz do Iguaçu, no Paraná, Guaranho também foi baleado. 

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O bolsonarista, que encontra-se em estado grave e em coma no Hospital Municipal da cidade, teve a prisão preventiva decretada. O crime é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Fonte: Redação Terra
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