Dia do Trabalho é marcado por ato contra terceirização em SP

O Projeto de Lei (PL) 4330 de 2004, que regulamenta a terceirização, inclusive da atividade-fim das empresas, é o principal alvo dos protest

1 mai 2015 - 12h51
(atualizado às 19h10)

O ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração pelo Dia do Trabalho, em São Paulo, começou com uma passeata no centro da cidade. Sindicalistas e militantes de movimentos sociais se concentraram em três pontos e saíram em caminhada em direção ao Vale do Anhangabau. No local foi montado o palco, onde ocorrerão o show musical e os discursos de políticos e lideranças sindicais.

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O Projeto de Lei (PL) 4330 de 2004, que regulamenta a terceirização, inclusive da atividade-fim das empresas, é o principal alvo dos protestos. “É acabar com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Acabar com as férias e a carteira assinada”, disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas ao criticar a proposta. O projeto está em tramitação no Congresso Nacional.

Segundo o sindicalista, caso a proposta, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, passe também pelo Senado, as centrais sindicais e movimentos sociais vão se mobilizar para pressionar a presidenta Dilma Rousseff a vetar o projeto. “Nós vamos organizar uma greve geral pelo veto”, ressaltou Freitas sobre os próximos passos, se o PL continuar a avançar.

Participam do evento unificado o Movimento dos Trabalhdores Sem Teto (MTST), a Coordenação Nacional de Entidades Negras, a Marcha Mundial de Mulheres, o Movimento dos Atingidos Por Barragens e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), além da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

No Vale do Anhangabaú, centro de SP, a CUT realiza marcha e missa campal
No Vale do Anhangabaú, centro de SP, a CUT realiza marcha e missa campal
Foto: Vilmar Bannach / Futura Press
Agência Brasil
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