Anac vai investigar uso de drones no Sambódromo do Rio

Segundo a Anac, a escola de samba Portela não tinha autorização para usar os drones na avenida; a agência também vai apurá o pouso de paraquedistas durante o desfile

20 fev 2015 - 12h55
(atualizado às 12h58)
Segundo a Anac, outros 400 pequenos drones foram operados pela Portela, no Sambódromo.
Segundo a Anac, outros 400 pequenos drones foram operados pela Portela, no Sambódromo.
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu dois processos administrativos para investigar o uso não autorizado de veículos aéreos não tripulados (vants) e o pouso de paraquedistas durante o desfile da escola de samba Portela, no Sambódromo, na noite de segunda-feira (16). O vant (também conhecido como drone), no formato de uma grande águia, voou à frente da escola durante o desfile.

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Segundo a Anac, outros 400 pequenos drones foram operados pela Portela, no Sambódromo. A agência informa que a operação desses equipamentos em áreas densamente povoadas e sem o certificado de autorização de voo experimental é proibida.

Antes do desfile a Portela chegou a pedir informações à Anac sobre a operação dos vants, mas não teve a autorização para utilizá-los, de acordo com a agência. Os responsáveis pela operação dos equipamentos estão sujeitos a ações civis e penais, de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.

Outro procedimento administrativo apurará o lançamento de paraquedistas durante o desfile. O objetivo é saber se os envolvidos têm as habilitações requeridas. A assessoria de imprensa da Portela foi procurada pela Agência Brasil, mas até o momento de publicação da matéria não se manifestou sobre o assunto.

Agência Brasil
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