Anistia Internacional diz que execuções são "retrocesso"

17 jan 2015 - 21h04
<p>O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado neste sábado</p>
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado neste sábado
Foto: Bay Ismoyo / AFP

A organização Anistia Internacional afirmou, neste sábado, que o fuzilamento de seis pessoas na Indonésia, entre elas o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, é um retrocesso para os direitos humanos no país. “O governo deve suspender imediatamente planos de levar mais pessoas à morte", disse Rupert Abbott, diretor de pesquisa sobre a região do Sudeste Asiático e Pacifico da Anistia Internacional.

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A execução de seis pessoas na Indonésia, hoje (17), é a primeira desde que o presidente Joko Widodo assumiu o cargo, em novembro do ano passado. Cinco estrangeiros e um indonésio foram executados pelo pelotão de fuzilamento, todos condenados por tráfico de drogas. Apesar de nenhuma execução ter sido realizada na Indonésia em 2014, o novo governo, anunciou que 20 estão programadas para este ano.

“O governo deve suspender imediatamente os planos de levar mais pessoas à morte. Este é um país que tinha tomado medidas positivas para afastar-se da pena de morte, mas as autoridades agora estão indo na direção oposta”, disse Rupert.

Execuções

As seis pessoas executadas hoje incluem um indonésio, Rani Andriani, e cinco estrangeiros: Daniel Enemuo (Nigéria), Ang Kim Soei (Holanda), Tran Thi Bich Hanh (Vietnã), Namaona Denis (Nigéria) e o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira.

Cinco deles foram executados em Nusakambangan Island, província de Java Central, enquanto Tran Thi Bich Hanh foi executado no distrito de Boyolali, também em Java Central.

 

Fonte: Terra
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