Anvisa estuda liberar uso de produtos à base de maconha

16 mai 2014 - 15h38
(atualizado às 15h50)
<p>No dia 10, familiares de pessoas com doenças graves que podem ser tratadas com derivados da Cannabis sativa se uniram em marcha no Rio de Janeiro</p>
No dia 10, familiares de pessoas com doenças graves que podem ser tratadas com derivados da Cannabis sativa se uniram em marcha no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta sexta-feira que está discutindo o reenquadramento do canabidiol, derivado da maconha e que atualmente integra a lista de substâncias proscritas no país.

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"Um novo enquadramento seria necessariamente para uma categoria de produto controlado, semelhante à que já se adota para outros medicamentos de uso controlado no país", informou a agência, por meio de nota. De acordo com a Anvisa, o tema será debatido e deliberado pela diretoria colegiada em reunião pública, e a próxima reunião está prevista dia 29 de maio.

O assunto ganhou repercussão depois que o juiz Bruno César Bandeira Apolinário, da 3ª Vara Federal do Distrito Federal, autorizou uma mãe a importar um remédio com princípio ativo do canabidiol. O medicamento não tem venda permitida no Brasil e era importado ilegalmente por Katiele Fischer para tratar crises convulsivas da filha de 5 anos.

Com base na melhora da menina com o tratamento alternativo e com o aval dos médicos, o magistrado decidiu proibir a Anvisa de impedir a importação do medicamento, mas destacou que a decisão vale apenas para o caso da família Fisher.

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Agência Brasil
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