O senador Rodrigo Pacheco (DE-MG) foi eleito nesta segunda-feira presidente do Senado pelos próximos dois anos com um amplo apoio político, que passa pelo presidente Jair Bolsonaro, o atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o PT, derrotando a candidata Simone Tebet (MDB-MS), que concorreu de forma independente por não ter tido respaldo sequer da própria bancada.
Franco favorito, Pacheco conseguiu 57 votos, enquanto Simone Tebet teve 21 --três dos 81 senadores não compareceram à votação. Para ser eleito, um candidato precisava ter o apoio de pelo menos 41 senadores.
Em discurso de apresentação da sua candidatura, o senador do DEM defendeu a independência do Senado e afirmou que, apesar do compromisso com a responsabilidade fiscal e o teto de gastos, é necessário reconhecer a situação de vulnerabilidade social de pessoas em razão da pandemia.
Pacheco prometeu que, sendo eleito, iniciaria um diálogo com a equipe econômica para conciliar o teto dos gastos com a assistência social.