Ato contra Dilma reúne 42 manifestantes e 'Batman' no Rio

"População está começando a acordar, a cobrar seus direitos e não só deveres", disse um dos organizadores do protesto

11 mar 2015 - 20h18
(atualizado às 20h24)
Grupo era acompanhado por policiais militares e agentes de trânsito
Grupo era acompanhado por policiais militares e agentes de trânsito
Foto: Carlos Arthur / Futura Press

Um protesto contra atos de corrupção no País e pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff reuniu um grupo de pessoas, na tarde desta quarta-feira (11), no centro da capital do Rio de Janeiro. Por volta das 17h, quando a passeata passava pela Avenida Rio Branco, a reportagem da Agência Brasil contou a presença de 42 manifestantes. Eles caminhavam em direção à sede da Petrobras, na Avenida Chile. O grupo era acompanhado por policiais militares e agentes de trânsito.

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Convocada pelas redes sociais, a manifestação começou na Igreja da Candelária, percorreu a Avenida Rio Branco e terminou em frente à sede da estatal, onde foram feitos discursos contra o governo e sobre a atual situação da Petrobras. Em suas falas, eles destacavam os casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato.

Manifestante vestido de Batman participa de protesto contra Dilma no RJ
Foto: Carlos Arthur / Futura Press

Um dos organizadores do protesto e fundador da página Revoltados Online, no Facebook, o paulista Marcelo Reis, disse que o objetivo era fazer um "abre-alas" para a manifestação prevista para o próximo domingo (15), em várias capitais, contra a corrupção no país.

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"A população está começando a acordar, a cobrar seus direitos e não só deveres. Esses atos que nós estamos fazendo são para começar a conscientizar as pessoas." Segundo ele, o objetivo não é defender uma intervenção militar, mas o impeachment da presidente da República.

Manifestação começou na Igreja da Candelária, percorreu a Avenida Rio Branco e terminou em frente à sede da Petrobras
Foto: Carlos Arthur / Futura Press

"Nós estamos passando por todos os passos democráticos. Enquanto não se esgotarem todos os passos democráticos, nós não temos que pensar em intervenção militar. O impeachment é uma coisa legal, não é golpe. Está dentro da Constituição", completou.

Agência Brasil
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