O homem que morreu após três explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, esteve no Supremo Tribunal Federal (STF) antes de cometer o ataque, conforme mostram posts nas redes sociais dele.
Ele publicou uma foto em uma rede social quando esteve no plenário do STF, com críticas ao Supremo. "Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro). Ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo". Não se sabe exatamente a data em que as imagens foram feitas por ele.
A polícia confirmou que o homem é o dono do veículo que também explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. As explosões aconteceram na noite desta quarta-feira, 13, e até a manhã desta quinta, 14, o corpo permanecia no local. As informações são da TV Globo.
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A explosão do carro aconteceu por volta das 19h30. Depois, duas explosões aconteceram dentro de 20 segundos, perto do Supremo Tribunal Federal (STF).
O corpo do homem foi liberado para ser removido pelo Instituto Médico-Legal (IML), mas até a manhã desta quinta-feira, continuava no local, aguardando a remoção.
Há poucos dias, o homem teria alugado uma casa em Ceilândia (DF), segundo a polícia. Um boletim de ocorrência sobre as explosões foi registrado na 5ª DP. Segundo o documento, o homem publicava conteúdo político nas redes sociais.
De acordo com a TV Globo, o boletim de ocorrência informa que o homem teria se aproximado do prédio do STF e lançado explosivos naquela direção, que causaram explosão, mas não estavam perto suficientes para atingir o prédio.
O STF informou que, após a sessão desta quarta-feira, pessoas ouviram dois fortes estrondos, e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Servidores e colaboradores também foram retirados do prédio por medida de cautela. A segurança do STF colabora com a polícia.