Bolsonaro: Após epidemia Brasil vai estudar saída da OMS

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não transmite confiança

9 jun 2020 - 12h33
(atualizado às 13h07)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não transmite confiança, perdeu a credibilidade e que, ao final da epidemia de coronavírus, o Brasil vai analisar se sai ou não da entidade.

09/06/2020
REUTERS/Adriano Machado
09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"A OMS é uma instituição que está titubeando, que parece um partido político", disse Bolsonaro a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, depois da reunião ministerial desta manhã.

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"O Brasil vai pensar nisso tão logo acabe esse problema da pandemia, a gente vai pensar seriamente se sai ou não, porque não transmite mais confiança."

Bolsonaro citou o presidente norte-americano, Donald Trump, a quem costuma seguir e que anunciou na semana passada que dos Estados Unidos deixariam de contribuir para a organização.

"Essa entidade não agiu com a responsabilidade que deveria ter", afirmou.

Apesar das críticas à OMS, o presidente usou uma fala da chefe da unidade de doenças emergentes da OMS, Maria Van Kerkhove, que na segunda-feira disse que há evidências de que portadores assintomáticos do novo coronavírus podem não transmitir a doença, para pedir de novo o fim do isolamento social.

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"Essa informação da OMS vai com certeza mudar orientação de governadores", disse.

Nesta terça, a OMS negou que haja estudos conclusivos e que tenha dado qualquer sinal de que defenda a abertura mais rápida da economia.

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