Em discurso na Câmara de Vereadores de Eldorado (SP), o presidente Jair Bolsonaro pediu que governadores e prefeitos abram em definitivo o comércio no país, apesar do ainda alto número diário de casos de covid-19 e mortes pela doença no país.
"O esforço foi feito, agora a gente apela aos governadores, já que não tenho autoridade para tal, o Supremo Tribunal Federal me tirou essa possibilidade nessa área, espero que governadores e prefeitos, obviamente com as suas devidas responsabilidades, abram em definitivo o comércio", disse Bolsonaro.
O presidente citou a Organização Mundial da Saúde, de quem disse "não ter a menor credibilidade", para dizer que o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom, agora "diz que não podemos dissociar vida da economia. E também que devemos aprender a conviver com o vírus mesmo após a vacina que está por vir."
Bolsonaro citou o pagamento do auxílio emergencial, que foi estendido esta semana pelo governo e será pago até dezembro, mas com valor menor. A redução foi criticada por apoiadores nas redes sociais do presidente, com pessoas reclamando que não seria possível viver com os 300 reais que serão pagos a partir de agora --até agosto, o auxílio era de 600 reais.
"Eu sei que para quem recebe é pouco, mas para quem paga, o Brasil, é muito. Não podíamos continuar nos endividando a quase 50 bilhões (de reais) por mês", justificou.