O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o recém-escolhido ministro da Saúde, Nelson Teich, tem opiniões muito parecidas às dele e destacou que vai fazer algumas indicações para a pasta, após ter demitido Luiz Henrique Mandetta.
Bolsonaro disse, em entrevista à CNN, que a economia vai começar a começar a ser aberta devagar e "claro que de forma pensada". Para ele, não tem como o Brasil manter o atual nível de distanciamento social por muito tempo. "No meu entender, chegamos no limite", disse.
O presidente afirmou ainda que quem vai ter que convencer os governadores a respeito do relaxamento de medidas de restrição social não é ele, mas sim o povo. Frisou ainda que tem que tratar a doença e cuidar do desemprego, que cresceu muito.
Bolsonaro disse que a população como um todo é quem vai pagar essa conta e não ele. Avaliou que, se puder estender, vai ampliar o prazo de pagamento do auxilio emergencial de R$ 600 reais para os informais -- previsto para durar três meses. Disse que já conversou sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes.