Bolsonaro diz que voltou a comer; boletim médico indica condição estável

8 fev 2019 - 12h19
(atualizado às 17h46)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, em publicação no Twitter, que voltou a ingerir alimentos nas últimas horas, um dia após confirmação dos médicos de que teve detectada uma pneumonia que está sendo tratada por antibiótico.

 7/2/2019 Presidência da República/REUTERS
7/2/2019 Presidência da República/REUTERS
Foto: Reuters

"Nas últimas horas tive o prazer de voltar a comer. Ontem pela noite um caldo de carne e hoje uma boa gelatina. Estou feliz, apesar de não ser aquele pão com leite condensado", disse o presidente na mensagem, acompanhada de uma foto no leito do hospital em que aparece com sonda nasogástrica e segurando uma colher de gelatina.

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Em boletim divulgado às 16h, médicos disseram que Bolsonaro continua estável, sem febre e sem dor e que houve uma melhora nos exames laboratoriais.

O dreno colocado no abdome do presidente e a sonda nasogástrica foram retirados nesta sexta-feira, segundo o boletim.

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, informou na quinta-feira que Bolsonaro teve um episódio isolado de febre na noite anterior e teve detectada uma pneumonia que está sendo tratada por antibiótico. Segundo boletim médico do hospital Albert Einstein, onde Bolsonaro passou pela cirurgia, exames de imagem tiveram resultados compatíveis com pneumonia.

Embora o boletim médico desta sexta não tenha mencionado a pneumonia, Rêgo Barros disse em entrevista nesta tarde no hospital que os médicos recomendaram repouso a Bolsonaro para que ele possa "efetivamente debelar a pneumonia".

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Ao ser indagado sobre uma previsão de alta para o presidente, o porta-voz afirmou que os médicos apenas liberarão Bolsonaro do hospital quando ele tiver condições de sair de lá "pela porta da frente".

Rêgo Barros disse ainda que Bolsonaro conversou com o vice-presidente Hamilton Mourão nesta sexta e que se reuniu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Bolsonaro, de 63 anos, se submeteu a uma cirurgia em 28 de janeiro para retirada de uma bolsa de colostomia e para reconstrução de seu trânsito intestinal que durou cerca de sete horas. Foi a terceira cirurgia a que ele se submeteu depois de sofrer uma facada em setembro do ano passado, durante evento de campanha.

A previsão inicial dos médicos era de que Bolsonaro ficaria internado por 10 dias após a operação e receberia alta nesta semana, mas, após apresentar um primeiro episódio de febre no fim de semana, os médicos decidiram mantê-lo internado por mais tempo e, por ora, não há previsão para que receba alta.

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O presidente tem despachado e assinado atos no hospital.

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