O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que pode analisar a proposta de criar um ministério extraordinário para cuidar da Amazônia, apresentada a ele pelo deputado Átila Lins (PP-AM).
Ao conversar com jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, acompanhado de Lins, Bolsonaro disse que é uma ideia a ser analisada, mas ponderou que haveria reações negativas e mais despesas.
"Teria uma reação grande, porque é a proposta de criar mais um ministério, ministério extraordinário da Amazônia. Vou levar para estudar, não posso resolver aqui, agora. Envolve despesa, o impacto negativo de mais um ministério", disse.
Bolsonaro defendeu ainda o fato de o Conselho da Amazônia, que será coordenado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, não incluir membros da sociedade civil nem os governadores dos Estados da região.
"Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar decisões sobre Estados da Amazônia sem conversar com governador, com a bancada do Estado. Se botar muita gente é passagem aérea, hospedagem, uma despesa enorme, não resolve nada", defendeu.