O presidente Jair Bolsonaro rechaçou nesta terça-feira afirmações de que estaria estimulando uma eventual invasão de simpatizantes à Câmara dos Deputados ao defender a aprovação de uma proposta legislativa para adotar o voto impresso no país.
"Estão falando que eu estou querendo invadir a Câmara... Quem invadiu foi o pessoal do PT, do MST", disse ele, citando invasão, liderada pelo então dirigente do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) e então membro da Executiva do PT Bruno Maranhão, à Câmara em 2006.
"Quando eu falo que estou querendo evitar isso, eu sou acusado de querer estimular aí rupturas democráticas. Pelo contrário, deixo bem claro, vai continuar o voto eletrônico, apenas vai ter uma urna ao lado e vai cair o voto", emendou.
Na semana passada, Bolsonaro disse que o Brasil poderia enfrentar um cenário pior que o vivido pelos Estados Unidos após apoiadores do presidente Donald Trump invadiram o prédio do Congresso, caso o país não adote o voto impresso na eleição presidencial de 2022.