Após a entrevista em que contou aos jornalistas que contraiu o novo coronavírus (Sars-CoV-2) nesta terça-feira (07), o presidente Jair Bolsonaro deu alguns passos para longe dos repórteres, tirou a máscara de proteção facial e mandou uma mensagem.
"Espera um pouquinho que vou me afastar aqui. É para vocês verem meu rosto, como estou bem. Eu estou bem tranquilo. Tudo em paz. Obrigado a todos que oraram por mim, torceram por mim. Os que criticam também, não tem problema, podem continuar criticando à vontade, afinal a liberdade de expressão existe", disse aos presentes.
"Cuidem dos idosos, dos que têm comorbidades. E se vocês forem jovens, se cuidem, mas fiquem tranquilos que o risco é quase zero de um problema grave", acrescentou, voltando a expressar sua polêmica opinião de que só idosos sofrem com a doença.
Durante a fala com três jornalistas, Bolsonaro afirmou que estava se sentindo "perfeitamente bem" e que estava "normal".
"Em comparação a ontem, estou muito bem. Estou até com vontade de fazer uma caminhada, mas não vou fazer por recomendação médica, mas eu estou muito bem", ressaltou.
O mandatário confirmou que está tomando a hidroxicloroquina combinada com a azitromicina e que já tomou duas doses - que diversos estudos apontam que não tem eficácia nenhuma em casos de Covid-19, mas que Bolsonaro tomou como bandeira para minimizar os riscos da doença.
Ele ainda ressaltou alguns sintomas, dizendo que "começou domingo, com uma certa indisposição, se agravou na segunda-feira, com cansaço, indisposição e febre de 38 graus. O médico da presidência, apontando a contaminação por covid-19, fui fazer uma tomografia no hospital, mas os pulmões estavam limpos".