O ministro interino da Saúde, o general Eduardo Pazuello, revelou nesta terça-feira (23) que o Brasil está próximo de fechar um acordo para desenvolver no país a vacina da Universidade de Oxford contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).
O estudo clínico do medicamento em São Paulo começou no último final de semana. A vacina desenvolvida pela universidade britânica é tida como uma das mais promissoras para deter a Covid-19 e está na terceira e última fase de testes.
"Estamos fechando com a Casa Civil a assinatura, o compromisso de participação do Brasil. Estamos com ligações paralelas com a Universidade de Oxford e com a AstraZeneca já bem adiantada envolvendo a Fiocru, a Biomanguinhos", disse Pazuello em uma audiência.
O ministro interino da pasta ainda afirmou que a parceria deverá ser fechada ainda nesta semana. Ele também não excluiu a possibilidade de fazer acordos para outras vacinas que mostrarem ser promissoras na luta contra a pandemia.
As doses da vacina da Universidade de Oxford serão aplicadas em adultos de 18 a 55 anos de idade, prioritariamente em profissionais de saúde da linha de frente contra a doença. Os voluntários serão acompanhados por 12 meses, mas a multinacional AstraZeneca, responsável pela produção e distribuição, espera ter resultados setembro.