Brasil receberá 4 milhões de vacinas no fim de semana e total de 17 milhões em 6 dias

30 abr 2021 - 18h24
(atualizado às 20h59)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira que o país vai receber neste fim de semana 4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca via o consórcio global Covax Facility, e que o país tem um recorde de recebimento de imunizantes, com mais de 17 milhões de doses em um intervalo de 6 dias.

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração
05/12/2020
REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração 05/12/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

"Sabemos que o Brasil fez opção de cobertura de 10% da sua população com vacinas do Covax Facility e teremos neste final de semana a chegada de 4 milhões de doses de vacinas AstraZeneca oriunda do Covax Facility", disse ele, ao ressaltar que essas vacinas vão reforçar o programa de imunização brasileiro.

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Em entrevista coletiva, o ministro destacou o volume recorde de 17 milhões de doses recebidas em curto intervalo de tempo pelo país.

"Isso equivale a mais do que a população de Portugal, de Israel e da Grécia, mostrando que as ações que estão sendo emprenedidas pelo Ministério da Saúde... estão sendo muito bem empreendidas e trazem uma tranquilidade para a nossa sociedade", completou.

Queiroga afirmou que a crise sanitária tem dado sinais de redução, apesar do elevado número de mortes, e ressaltou que é preciso manter as medidas de precaução.

"Nós sabemos que ainda temos um ambiente epidemiológico grave, com muitos óbitos, mas já há uma tendência de queda desta média móvel de óbitos que tem diminuído a pressão sobre o nosso sistema de saúde", disse.

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"Mas a mensagem é que nós não podemos relaxar, não só em relação à assistência, como em relação às medidas não-farmacológicas, eu tenho reiterado desde o primeiro dia que assumi o ministério sobre a importância do uso da máscaras, higiene das mãos, do distanciamento social adequado", emendou.

O país já tem mais de 400 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia e, mesmo com um pequena redução da média de mortes pela doença, ela ainda segue em patamares elevados.

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