O Brasil registrou 87.471 novos casos de covid-19, elevando para 22.716.931 os contágios registrados na pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde nesta quarta-feira (12).
Os altos números ocorrem mesmo em meio ao apagão de dados nos sistemas de informações do Ministério da Saúde, que vem dificultando a notificação pelas secretarias de saúde. Mesmo assim, é possível verificar que a variante Ômicron também atinge com força o país.
Foram registradas 133 mortes no período, totalizando 620.371 vítimas na crise sanitária.
Pela primeira vez desde 3 de julho de 2021, a média móvel de infecções voltou a ultrapassar as 50 mil por dia, batendo 52.261. A de falecimentos continua em uma alta menor, mas constante e chegou a 123.
O ranking entre os estados não mudou e continua com São Paulo na liderança dos valores absolutos tanto em contágios como em óbitos com 4.483.053 e 155.464, respectivamente.
Já o Rio de Janeiro lidera as taxas de mortalidade (402,9 a cada 100 mil habitantes) e de letalidade (5%). A média nacional desses dois indicativos é de 295,2 a cada 100 mil e de 2,7%.
A maior taxa de incidência de casos é de Roraima, com 21.622,6 infecções a cada 100 mil, sendo que a média nacional é de 10.810/100 mil.
Assim como acontece com as notificações de contágios e mortes, a vacinação também é afetada pelo apagão de dados. A última atualização oficial do Ministério da Saúde é de 9 de dezembro do ano passado.
O consórcio de veículos de imprensa aponta nesta quarta-feira que há 161,7 milhões de pessoas que receberam ao menos uma dose e que 144,7 milhões tomaram as duas doses. No entanto, os dados não incluem informações de 13 estados por conta dos problemas de transmissão de informações. .