País também registrou mais 10.282 novos casos da doença. Ao longo de 2021, Brasil contabilizou mais de 420 mil mortes - mais que o dobro da marca de 2020. Número de novos casos foi quase o dobro do registrado ano passado.
O Brasil registrou oficialmente nesta sexta-feira (31/12) 72 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Também foram confirmados 10.282 novos casos da doença.
Com isso, o total de infecções registradas no país chega a a 22.287.521, e os óbitos oficialmente identificados somam 619.056. Os dados desta sexta-feira, no entanto, não incluem números de dois estados: Mato Grosso e Tocantins.
Em 2021, o país registrou um total de 14.611.548 novos casos de covid-19 ao longo de 12 meses, quase o dobro do total de 2020. Também foram contabilizadas 424.107 mortes pela doença em 2021 - mais de duas vezes o número do ano passado.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação
Em números absolutos, o Brasil chegou ao fim do ano oficialmente como o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 822 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (53,6 milhões) e Índia (34,8 milhões).
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 294,6 no Brasil, a 13ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.
Ao todo, mais de 286,6 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo desde o início da pandemia, e foram notificadas 5,4 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
O ano de 2021 terminou com 198 milhões de casos de covid-19 em todo o mundo confirmados nos últimos 12 meses. O número representa mais que o dobro dos 83 milhões de casos registrados no mesmo período de 2020. Já as mortes pela doença em 2021 chegaram a 3,5 milhões, 84% a mais que os 1,9 milhão do ano passado, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
jps (ots)