O Brasil ultrapassou a marca de 2,6 milhões de casos do novo coronavírus Sars-CoV-2, após registrar nesta quinta-feira (30), 1.189 mortes e 58.271 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde. No total, 91.377 vidas já foram perdidas por causa da covid-19.
O balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira, mostra ainda que 1.824.095 pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o País.
Sobre os infectados, já são 2.613.789 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 58.271 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 46.263 por dia, registrados nas últimas duas semanas.
De acordo com os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) , o país contabiliza 91.263 mortes pela Covid-19, com um acréscimo de 1.129 óbitos em um dia. A taxa de letalidade é de 3,5%. Ontem, o Brasil registrou o maior número de vítimas diárias desde o início da pandemia, 1.595.
O Conass ainda informa que o índice de mortalidade está em 43 pessoas por cada 100 mil habitantes, enquanto a incidência é de 1.242 cidadãos por cada 100 mil indivíduos em todo o território brasileiro.
Até o momento, os estados mais afetados pela pandemia são: São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Na última semana, foi registrado um aumento de casos em todas as regiões do país, principalmente na centro-oeste, segundo o governo.
Um estudo publicado ontem (29) pelo Imperial College de Londres revelou que a transmissão do coronavírus voltou a ganhar força no Brasil, em particular porque o índice de contágio (Rt) está acima de 1 no país há 14 semanas.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, aproveitou seu primeiro evento público após se recuperar da Covid-19 e provocou aglomeração de apoiadores e tirou a máscara que usava no rosto durante visita ao Piauí, no auge da pandemia.