O Brasil registrou seu maior número de novos casos e óbitos pelo coronavírus Sars-CoV-2 em uma semana desde o início da pandemia. Com os 51.147 contágios e as 1.211 mortes deste sábado, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o país chegou a 319.389 diagnósticos positivos e 7.714 vítimas entre os dias 19 e 25 de julho.
Além disso, o Brasil vem registrando mais de 200 mil casos e mais de 7 mil mortes por semana desde meados de junho, o que indica que a curva epidemiológica ainda não entrou na fase descendente, apesar do otimismo de governos estaduais e municipais com medidas de reabertura.
O país soma agora 2.394.513 pessoas já infectadas e 86.449 óbitos na pandemia, perdendo apenas para os Estados Unidos (4,15 milhões de contágios e 146,1 mil mortes) em números absolutos.
O Brasil tem índice de 1.139 casos para cada 100 mil habitantes, valor inferior apenas aos de Chile (1.835/100 mil), EUA (1.270/100 mil) e Peru (1.175/100 mil) entre países com mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do monitoramento da Universidade Johns Hopkins.
Já a incidência de óbitos no Brasil é de 41 para cada 100 mil habitantes, número que, levando em conta os mesmos critérios, o deixa atrás apenas de Bélgica (86/100 mil), Reino Unido (69/100 mil), Espanha (61/100 mil), Itália (58/100 mil), Suécia (56/100 mil), Peru (56/100 mil), Chile (48/100 mil), França (45/100 mil) e EUA (45/100 mil).
A diferença é que a curva no Brasil ainda não entrou na fase descendente, enquanto os países europeus que lideram em incidência de mortes conseguiram controlar a pandemia em seus territórios.
São Paulo é o estado com mais casos (479.481) e óbitos (21.517) em termos absolutos, enquanto Roraima tem a maior incidência de contágios (4.852/100 mil habitantes), e o Ceará, de mortes (82/100 mil), segundo o Conass. .