Caminhada de cinco horas marca manifestação em Copacabana

16 ago 2015 - 16h24
(atualizado às 16h24)
Protesto contra a presidente Dilma e o governo do PT organizado pelos movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados ON LINE, neste domingo (16)
Protesto contra a presidente Dilma e o governo do PT organizado pelos movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados ON LINE, neste domingo (16)
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press

Depois de cinco horas de caminhada pela orla de Copacabana, os manifestantes no Rio de Janeiro encerrraram o ato cantando o Hino Nacional e rezando o Pai Nosso. A caminhada  foi acompanhada por cinco carros de som por cerca de dois quilômetros, sob sol escaldante. Em Brasília, o movimento foi encerrado por volta das 12h30. Os discursos, no Rio, variavam nos carros de som, mas a maioria dos cartazes e faixas pedia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Em alguns momentos, as declarações eram contraditórias. Enquanto em um carro de som as palavras de ordem hostilizavam alguns meios de comunicação, em outro era feita a defesa da liberdade de imprensa. No meio da multidão, um cidadão gritou: "Viva a democracia, Lula 2016" e, sob vaias e xingamentos, precisou ser escoltado por policiais militares.

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Algumas janelas dos prédios em frente à praia penduraram bandeiras do Brasil em apoio à manifestação.

Ouvido pela Agência Brasil, um  dos manifestantes,  o geofísico da Petrobras Jander Moraes disse que não basta a saída do PT do governo, mas  também dos seus aliados acusados de corrupção. "Eles vêm aparelhando o Estado desde que ganharam as eleições. Vimos que o mensalão desdobrou no petrolão e isso está corroendo nossas instituições". Moraes defendeu a atuação independente do Judiciário e da Polícia Federal. Já a professora Maria Regina Souza, que é petista, foi ao calçadão de vermelho, em protesto à manifestação. "Uma palhaçada pedir impeachment, como se isso fosse resolver os problemas do país", declarou. "Enquanto não mudar a forma como são financiadas as campanhas, a corrupção vai continuar".

Agência Brasil
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