Candidatura de Lula é questão de soberania popular, diz Haddad na terra natal do ex-presidente

1 set 2018 - 15h48

O candidato a vice-presidente do PT, Fernando Haddad, disse neste sábado durante evento de campanha em Garanhuns (PE), terra natal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a candidatura de Lula é questão de soberania popular e que todos os meios jurídicos para garanti-la serão usados.

Candidato a vice-presidente do PT, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro
28/08/2018 REUTERS/Pilar Olivares
Candidato a vice-presidente do PT, Fernando Haddad, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro 28/08/2018 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

Em declarações feitas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar na madrugada deste sábado o registro da candidatura de Lula, Haddad voltou a dizer que se reunirá com o ex-presidente na segunda-feira para discutir o que fazer diante da decisão da Justiça Eleitoral.

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"Nós vamos manter nosso posicionamento político e moral sobre a candidatura de Lula. Entendemos que é uma questão de respeito à soberania popular manter o posicionamento que estamos mantendo há um ano. Vamos utilizar todos os meios jurídicos", disse Haddad em Garanhuns, segundo a conta de Lula no Twitter.

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência, mas teve seu registro negado pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis condenados por órgãos colegiados da Justiça. O petista está preso desde abril em Curitiba cumprindo pena por corrupção e lavagem de dinheiro.

Haddad, que é o Plano B petista e deverá assumir a cabeça de chapa, tem viajado pelo país em campanha, especialmente pela Região Nordeste e, neste sábado, esteve na terra natal de Lula.

"A causa da soberania popular e da soberania nacional é muito maior do que as dificuldades que estamos enfrentando. Não vamos desistir do Brasil", defendeu.

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"Vamos apresentar o quadro jurídico ao presidente Lula na segunda-feira pela manhã. Vamos discutir o que fazer nesses dez dias de prazo."

O TSE deu prazo de 10 dias para a coligação liderada pelo PT substituir o candidato à Presidência, mas o partido tem afirmado que insistirá na candidatura do ex-presidente e usará todos os recursos disponíveis para tentar garanti-la.

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