Cardozo nega que governo pressionou TCU sobre Pasadena

29 jul 2014 - 20h15
(atualizado às 20h19)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou nesta terça-feira que o governo tenha pressionado o Tribunal de Contas da União (TCU) para adiar votação sobre a compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras. Cardozo disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório.

<p>José Eduardo Cardozo, afirmou que pediu ao TCU um prazo maior para a União se pronunciar</p>
José Eduardo Cardozo, afirmou que pediu ao TCU um prazo maior para a União se pronunciar
Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

“Já tínhamos conhecimento do relatório, que inclusive inocentava a presidenta da República, mas o ministro Adams achava necessário, e eu pessoalmente avaliei como correto, que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar na manifestação naquela sessão. Acompanhei o ministro Adams, para que pudéssemos dialogar relativamente à possibilidade de ter mais prazo para que a União pudesse coletar dados e fazer estudos do relatório. Esta foi exclusivamente a nossa razão de ida. Não foi para estabelecer nenhum tipo de pressão”, disse.

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Reportagem publicada nesta terça-feira no jornal O Globo diz que Adams tentou tirar de pauta o processo do TCU, que acabou condenando 11 diretores da Petrobras a ressarcir os cofres públicos em US$ 1 bilhão devido à suspeita de irregularidades na compra da refinaria norte-americana. 

Agência Brasil
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