Integrantes de seis centrais sindicais protestam hoje (15), na entrada dos anexos da Câmara dos Deputados, contra as reformas da Previdência e trabalhista. A manifestação se soma à mobilização nacional que ocorre em várias cidades contra as propostas que tramitam no Congresso Nacional. O protesto é pacífico com a exposição de faixas e cartazes e entrega de panfletos que listam os pontos considerados críticos pelos manifestantes.
Sobre a reforma trabalhista, o grupo argumenta que a proposta pode estimular a precarização das condições de trabalho e dificultar o acesso a direitos consolidados, como o 13º salário e seguro-desemprego. E sobre a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016, que trata da reforma da Previdência, os manifestantes querem a alteração de alguns pontos.
"Somos contra praticamente todos os pontos conforme estão descritos na proposta de reforma da Previdência. Mas, o maior problema é a idade e o tempo de contribuição mínimos para aposentar, tanto para homens quanto para mulheres. O que se tem batido mais é a insistência do tratamento igual entre homens e mulheres. A revolta muito grande", afirma José Calixto Ramos, presidente da Nova Central.
O protesto de hoje foi organizado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, União Geral dos Trabalhadores e Conlutas. Os participantes esperam que, ao longo do dia, cerca de dois mil manifestantes se revezem e passem pelos arredores da Câmara.